Clientes, hotéis, agências e os diversos sistemas de reserva e faturamento num ambiente eletrônico, obedecendo a todos os requisitos de compliance na entrega e distribuição de dados. Esse é o ambiente inovador que o B2B RESERVAS oferece aos associados ABRACORP, e consequentemente, para os fornecedores e clientes.
Durante o simpósio ENERGY, RESOURCES AND MARINE TRAVEL, organizado pelo GBTA no Rio de Janeiro, em março, o setor foi amplamente debatido com os players do setor, a hotelaria representada por Rosangela Gonçalves, da Rede Windsor, Fernando Michelline, da CWT e Marcos Fernando, da MFL.
O debate discutiu temas que tem causado forte impacto em toda a cadeia produtiva da hotelaria nacional e internacional ao longo dos últimos anos, principalmente porque nesse período o volume de transações hoteleiras apresentou um crescimento vertiginoso, com grandes custos à sustentabilidade.
Em decorrência desse crescimento, as transações terrestres tem se tornado o maior desafio para as agências de viagens. A extensão territorial do País, somada à fragilidade na distribuição causam sérias dificuldades para a gestão do dia-a-dia do segmento corporativo. Alguns fatores são críticos para o desenvolvimento do setor:
- O mercado de hotelaria nacional altamente fragmentado
- Alcance limitado das grandes redes
- Processos de faturamento morosos e manuais, mesmo nas redes
- Processos operacionais burocráticos e despadronizados
- Recursos online limitados
- Financiamento de clientes a cargo das agências de viagens e dos hotéis
- Custos de distribuição
O debate serviu para ilustrar o estágio atual das relações da cadeia, com a discussão de temas como:
- custos de distribuição para a hotelaria
- diferenças entre processos de hotelaria e aéreo
- a relutância do cliente corporativo em utilizar o cartão de crédito como meio de pagamento no setor, à exemplo do que acontece no segmento aéreo
- o cenário e o papel de cada player desta cadeia
- os diferenciais que a ferramenta promovida pela ABRACORP, o B2B RESERVAS pode proporcionar em toda a cadeia.
A conclusão, geral, após o debate foi de que, além dos investimentos na tecnologia, como ocorre na plataforma B2B, o setor precisa, urgentemente, concentrar esforços em quebrar paradigmas para propiciar uma verdadeira revolução no setor, que gerará importantes frutos para a sustentabilidade dos negócios e das pessoas.