O esporte desenvolve e articula pessoas e organizações de maneira emocionante. A edição do Rio de Janeiro deverá entrar para a história, como a maior Olimpíada da Era Moderna.
Milhares de voluntários e empresas estão envolvidos na organização desse evento, que oferece crescente oportunidade de visibilidade às empresas que associam suas marcas ao esporte, gerando negócios.
A evolução tecnológica propicia disputas cada vez mais emocionantes nas arenas, com buscas de recordes que desafiam a capacidade humana. Mas ainda, com toda a evolução tecnológica, é o atleta, a principal personagem. Fosse a tecnologia tão mandatória como afirmam alguns, a marca de 10,8s, obtida pelo norte-americano Ralph Graig, em Estocolmo 1912*, na prova dos 100m rasos masculino, estaria bem distante dos 9,63s do jamaicano Usain Bolt, marca obtida nos jogos olímpicos de Londres 2012*. Ou seja, em 100 anos, uma evolução de 1s17’, quase um piscar de olhos, verdade seja dita. Agora pense nos uniformes, nos calçados e na preparação que Ralph Graig e Usain Bolt tiveram à disposição para atingirem suas marcas, em 1912 e 2012.
Talvez esteja aí a emoção e o definitivo e incalculável valor do esporte e das olimpíadas, a capacidade humana de se superar. Guardadas as proporções, bem diferente, talvez, de uma prova de formula 1, onde aí sim, tecnologia tornou-se fundamental, a ponto de definir o vencedor. Mesmo assim, tome assento a bordo de um F-1 e você, talvez, fique apavorado aos 150km/h, num bólido que voa a mais de 300km/h.
Fazendo uma analogia à gestão de viagens, há certa similaridade com o atletismo e a fórmula 1. A tecnologia ampliou oportunidades, mas trata-se, apenas, de uma das ferramentas à disposição do homem para a execução de gestão das viagens corporativas. Ou alguém duvida que ela, ao tempo que facilitou o acesso ao conteúdo, tornou complexa a sua compreensão. De nada adianta, por isso, a ferramenta sem a qualificação das pessoas. A qualificação vem do foco, do desafio e das escolhas que acabam se transformando em evolução. E evolução está, de fato, na competência das pessoas em fazer as coisas, no caso das viagens, conectar tecnologia relevante a produtos e serviços relevantes, integrando tudo isso com a adequada gestão de processos e pessoas.
Antes, durante e depois das Olimpíadas, muitas oportunidades o mercado oferecerá às empresas. Aproveitá-las caberá às iniciativas e disposição daqueles que veem no copo meio cheio, a chance de enchê-lo.
O Brasil irá vivenciar momentos de alegria e emoção, recebendo milhões de turistas. Irá mostrar ao mundo, como fez durante a copa, sua hospitalidade, cultura e vocação de um dos melhores destinos no mundo para se divertir e trabalhar.
(*) Fonte – www.olympic.org